sábado, 5 de janeiro de 2013

Quem, eu?!


Quem nunca teve um apelido? Eu tenho vários, inclusive quem não tiver um eu posso até emprestar se quiser.

Tem gente que acha que perde a identidade, que prefere o nome como foi registrado e tal, mas eu até que gosto. Prefiro um jeitinho mais íntimo de me chamar, sabe? Algumas vezes os meus apelidos não tão jeitosos - abaixo vocês saberão porquê. Mas no geral eu penso que eles até que são carinhosos... 

Então vamos a eles: 

Patti - é claro - esse é o mais básico e o que mais gosto, Patinha - não que eu pareça uma pata! -  Patricinha - burguesinha? Eu?! -  Patilça, Patilene - esses eu vou precisar de ajuda. Nem eu mesma sei. -  Praticha - por algum motivo eu era meio mercenária quando criança e sempre que via meu tio Ricardo logo pedia: Me dá uma pratinha (moeda)?  Daí a devida pidança foi ganhando uma sonoridade mais agradável com o tempo, não sei se com o excesso, e se transformou em praticha.

Simpática - quem me conhece sabe. rs - Patchwork - por causa do meus artesanatos, embora eu não faça o respectivo patchwork -  Petinha - será que foi na época em que começou a onda de reciclagem? Garrafas pet... Sei não. - Trapícia - já fui um trapo?! - e, acreditem, Patinete! Não que eu faça o estilo atleta e desbravadora...

Ufa!


Por isso até estranho se alguém fala: Patrícia!

- Quem, eu?!

sábado, 8 de setembro de 2012

Alguém me segure!


Quem já não viveu uma fase turbulenta na vida? Daquelas com decisões importantes a tomar e do tipo que dão uma reviravolta na vida? Então. Eu não passei por uma, mas várias. Inclusive agora. 

Muitas vezes eu tenho um frio na barriga nessas horas, mas até que gosto delas. Me sinto mais viva, pensante! Não que eu não tenha o costume de pensar, né?

Bem, recentemente foi a segunda vez que visitei minha irmã em outro país e, coincidência ou não, olha eu de novo no redemoinho das decisões. Na primeira visita eu estava enfrentando um divórcio e agora, acabei de me formar, terminei com o namorado e tô aí soltinha no mundo. Você pode estar aí pensando "Menina namoradeira essa! Duas viagens, dois términos!" Não é que eu já tenha namorado muito, não que tenha namorado pouco... mas, tô aí, né? Não sou de jogar fora, sou romântica inveterada, fazer o quê? Namorar é tudibom!

E nesses "eventos" em que eu retomo a solteirice eu aproveito pra fazer umas mudancinhas...   Não que eu fique desejando o fim dos relacionamentos. Bem, às vezes sim... É que eu prefiro ver o lado bom das coisas. Uma tentativa de  jogar o “Jogo do Contente"? Talvez. E sendo assim, como não sou fã de ficar lamentando as coisas, eu sofro o que tenho que sofrer, faço minhas reflexões e pronto. Bola pra frente! 

Já ouvi dizer que é normal e comigo não é diferente: nessas vezes que termino ou que terminam comigo me vem uma vontade de mudar o visu. O negócio é que antigamente eu tinha vontade de corta-pintar o cabelo, talvez uma tattoo, um piercing. Mas agora passando por uma cidade com tanta gente diferente como Vancouver sinto o comichão da mudança chegando de novo. Só que agora quero alçar voos mais altos! 

E quando a energia se volta pras coisas boas – pode parecer óbvio – tudo conspira a favor. Foi então que pude enfim fazer uma tão sonhada cirurgia estética (me recupero dela atualmente e tô mais feliz que nunca) e de lambuja ainda vou me mudar pra Europa.  Hooray!!!
Quem sabe não ponho uma cor de novo nesse meu cabelo? Olha aí o comichão chegando!!!
Só pra matar um pouco da saudade das madeixas na cor magenta...



Me segura!!!!

  

terça-feira, 31 de julho de 2012

Sugada por um canudo


Adoro ter irmãos. Gosto tanto que até um dos meus primos virou um. Então tenho três: Lu, Rei e Nael. Toda vez que nos encontramos é um blablablá danado. Relembrando histórias de infância então, sai de perto! E por mais que a gente repita algumas delas, às vezes parece que estou escutando pela primeira vez. Há sempre um detalhe que não tinha sido lembrado e faz a história parecer outra. Mas uma coisa é sempre igual, o desfecho: gargalhadas aos montes.

E pra enriquecer nosso portfólio de histórias, temos mais é que nos divertir juntos. E é isso que eu e Lu fomos fazer num lindo e ensolarado sábado de sol em Vanco – Vancouver se tornou íntimo pra mim! Não esquecendo dos meus sobrinhos e do meu querido cunhadinho. Hooray!

Parque de diversões! Ótima pedida! Com ótimas opções pra agradar crianças e adultos. Apesar de que num dia lindo, num lugar cheio de brinquedos, ao som de muitos risos, às vezes gritos, o cheiro gostoso de pipoca no ar, muita pipoca, aquelas maçãs com cobertura quem enchem os olhos... e tantas outras guloseimas é difícil se manter totalmente adulto. Eu não consigo. Na verdade eu nem me esforço.

Mas o nosso passeio demandou planejamento: Quem vai? Quem fica com as crianças? Vamos em dupla? Sozinho? Quem vai primeiro?, afinal éramos cinco com interesses um pouco diferentes: Nic com 3.5 anos, querendo explorar todo o lugar, mas com brinquedos específicos pra sua idade, Lily com 5 meses, querendo seu leitinho e curtir um soninho no colo, e mais três “adultos” alternando entre a responsabilidade com os dois e a euforia pra curtir todos os nossos brinquedos. É claro que quem tem o mínimo de contato com crianças vai dizer impossível. E é verdade. Não conseguimos nos alternar pra irmos em todos, porém os que fomos foram ótimos!



E assim conseguimos um saldo positivo pra 3h de parque e todas aquelas filas. Nic: carrinhos, carrinhos, elefantinhos, carrinhos, carrossel, carrinhos e carrinhos mais duas vezes. Lu e Rafa: montanha russa – dispensa comentários. Eu: Atmosfear – fui girada a 70km/h, a 67 metros de altura! Eu e Lu: Hellevator - uma torre de 62 metros na vertical e onde o assento dispara para cima a 75 km/h e, logo em seguida, cai em direção ao solo. Tipo como se eu fosse sugada por um canudo gigante por uma pessoa com muuuita sede, sabe? E lá fomos nós, eu gritando sem parar e a Lu com o grito entalado até quase chegarmos ao chão. Aí o grito saiu de uma vez! Saímos do brinquedo rindo muito e com as pernas bambas! Foi tudiperfeito!

Nic em um dos tantos carrinhos que andou.

                                     Já estava cansada de tanto rir.


Como o lançamento é muito rápido a foto não ficou das melhores



Agora vai ser contar tudo ao vivo pros meus irmãos! E aproveitar pra relembrar mais uma vez as nossas histórias de criança...


Adorei, irmã!





quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dançando conforme a música


Aqui em Vancouver tem sempre alguma coisa funcionado. Muita gente andando na rua. E nos fins de semana eles fecham a Granville – é uma rua “infinita” e onde está o hostel em que estou hospedada -  e fazem algum evento público, seja um jogo de hóquei, uma apresentação de escola de dança, um grupo de músicos, fora as apresentações musicais gratuitas que se pode ver em qualquer esquina.

Em uma das minhas andanças por aqui acabei parando numa galeria que tinha um aglutinamento de pessoas. Dançando salsa. Quando é que eu iria imaginar que em "Vanco" (já me sinto íntima de Vancouver) eu ia encontrar tanta gente junta dançando salsa? (As fotos estão aí pra mostrar!) Os latinos estavam presentes, mas a maioria não tinha traços físicos latinos não. E o mais legal: essa galerinha dançava muuuuito bem! Quebra de paradigmas! Jajaja (pra homenagear a risada em espanhol...)


Pois é, fiquei por lá, não pra dançar, mas pra admirar mesmo, porque eu sou uma negação na salsa! E ainda pensei: Ótima chance pra aprender Inglês, Francês, Espanhol, tudo junto e misturado!. Afinal tenho que aproveitar cada chance que tenho. Meu lema aqui é: passou na minha frente, olhou pra mim, tô conversando! Pode ser até um mosquito! Não deixo passar um!

E nessa conversaiada danada eu até que tenho progressos. Um deles é que, no caso do Inglês, as palavras estão perdendo a petulância de fugir de mim e estão ficando um pouco mais calminhas na hora em que vou falar. Elas ainda são um pouco sapecas, confesso. Agora apenas pulam de um lado pro outro no momento de elaborar uma frase, mas pelo menos não saem correndo como antes... Ufa! Placar: 3 Patti x 2 Palavras Danadinhas. Eu chego lá!

Voltando à história: o lugar estava cheio, o trem tava bão demais! Alguns latinos se apresentaram. Cheguei até a conversar com eles também. Conheci a mãe de uma das argentinas que dançou, enfim, eu estava falando pelos cotovelos. Falando não. Ouvindo pelos cotovelos, que é o que, POR ENQUANTO, mais faço. E ouço todo mundo que queira conversar comigo, por que não? Mas, infelizmente não é todo mundo que entende que eu estou imbuída do espírito de aprendizado e leva essa minha atenção pra outro lado.... Não bom...

Bem, um senhor idoso, tipo assim: poderia ser meu avô. Veio ocupar um lugar ao meu lado, pra ver as apresentações e – não sei direito como aconteceu – ele engastalhou o pé em alguma coisa e quase se estabacou no chão. Eu gentilmente olhei pra ele pra ver se estava tudo bem. “Ni qui” de repente sai da minha boca: It’s okay? e a partir daí se passaram 30 minutos em que o homem não parou de falar. Peraí, exagerei um pouco, eu tive um tempinho pra avisar que eu não falo Inglês muito bem... mas foi só. Pouco depois ele já tinha ignorado essa informação, ou talvez nem tenha entendido, não sei, e após os 2 primeiros minutos de conversa ele destrambelhou a falar rápido como se estivesse conversando com qualquer nativo. Enfim, não entendi patavinas!!! Até aí tudo bem! Isso não foi tudo. Como se não bastasse, esse mesmo sr. tira do bolso um cartão com seu telefone. Ele olhou no fundo dos meus olhos – que àquela altura estavam estatalados - e me convida pra dar uma volta!! Pode?! E aí sim eu entendi o que ele falava! Foi como um estalo na minha cabeça! Tudo ficou claro e cristalino! E aí um só pensamento povoava minha mente: “Como é que eu vou sair daqui?” Num passe de mágica, por um breve instante o silêncio se fez. Em algum momento ele tinha que pegar fôlego, né? Pois eu aproveitei o ensejo pra dar no pé. Com o máximo da educação possível nessa situação eu disse um breve I have to go now e fui. Escutei ele falando qualquer coisa atrás de mim, mas eu nem dei confiança. E se ele pega outro embalo de tagarelice? No way!

Escapei.

Lição de hoje: nem todo velhinho é como meu avô. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Toalhas são bem-vindas


Estar numa fase de aprendizado de uma outra língua muitas vezes é díficil.  Principalmente se você se aventurar numa viagem em que necessita tanto saber o idioma local. Percebi que quando mais se precisa das palavras mais elas fogem! Eu sou a prova disso! 

Quando fui visitar minha irmã em Perth na Austrália, me hospedei num hotel sozinha. O calor era de uns 40º e depois de 34h de voo + escalas, naturalmente eu quis aproveitar a piscina. Qual não foi minha surpresa ao perceber que eu não sabia abrir o portão que dava acesso à ela, porque, acreditem: os portões de lá  não abrem como os do Brasil! Eles não tem maçaneta ou algo parecido. Pelo instante que fiquei parada na frente dele eu só conseguia pensar que tinha alguma senha ou que ele abria automaticamente como os dos shoppings, e se fosse a segunda opção, estava com certeza estragado, já que eu ainda estava do lado de fora! 

Acho que todo mundo do hotel estava na piscina e foi aí que achei melhor ir até a recepção e perguntar como abrir. Afinal todo mundo estava olhando pra mim e eu já previa uma situação pior, uma vez que as mulheres se vestiam com bermuda e blusa e EU, apesar de estar num comportado, para os padrões brasileiros, estava de BIQUINI!!! Ai, Jesus!!! Engoli o pouco de saliva que aquele calor me permitia ter na boca e voltei ao quarto pra me recuperar.


Só de pensar em conversar com alguém as benditas palavras começavam a fugir! Oh boy! Ao mesmo tempo que eu tentava segurá-las a todo custo, olhei no meu dicionário a palavra piscina em inglês: swimming pool. Swimming pool. Swimming pool. Swimming pool. Era eu repetindo pra não esquecer. Quando a porta bateu atrás de mim eu esqueci. Não swimming pool, mas todo o resto. Mas como eu sou teimosa, não por culpa minha, mas do meu signo - áries. Esse signo... me faz fazer cada coisa... Mesmo esquecendo eu fui! Na esperança de que as palavras voltassem num efeito contrário quando eu entrasse pela porta. Mas não aconteceu. Foi aí que eu tentei tudo o que eu sabia. Todo o meu "vasto" repertorio de uma palavra que me restou. Essa não me deixou na mão! Swimming pool! Mesmo assim eles não me entenderam. Eles. Depois de quatro pessoas tentarem entender o que eu queria, saí de lá com um saldo positivo: toalha para a piscina. Eles entenderam o swimming pool! 

Bem, voltei pro quarto. Fiquei uns 5 minutos na espreita, na janela. Avistei duas menininhas de maiô se dirigindo pra lá. Esperei elas chegarem no ponto certo e saí andando calmamente. Cheguei segundos após uma delas abrir o "bendito" do portão! 

E aí pude ver: a praga tinha uma haste, da mesma cor do portão, que tinha que ser puxada pra cima! Como eu poderia saber que aquela haste camuflada como um camaleão estava ali?! Mas estava.

E assim eu entrei direto na água, perseguida por aquele olhares de estranheza e fiquei por lá até ser uma das últimas a sair. Todo mundo me olhando entrar na piscina já foi difícil, imagina pra sair?! No way!

Nesse dia eu aprendi duas lições que talvez também te sejam úteis: não deixe nenhuma porta bater atrás de você e fique sempre de olho nas crianças!

Beijos e um sorriso.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Assim começa o blablablá

Oi!

Esse é o meu primeiro post e ao invés de iniciá-lo com apresentações vou direto pro blablablá, que é o que interessa.

Eu adoro viagens. Não que eu sempre esteja viajando. Mas adoro. Neste momento estou aproveitando uma delas. Estou no segundo dos três meses que ficarei em Vancouver, Canadá. HOORAY! Pelo menos eu comemoro, né? Espero que minha irmã e sua família também, já que são eles que me hospedam.

É a segunda vez que passo um "tempinho" na casa deles. A primeira foi na Austrália, vulgo "forno 350º", que deixarei pra contar numa próxima. 

Nesses encontros nós unimos o útil ao agradável. Eu vou turistar e acabo dando uma mãozinha com os dois sobrinhos.

Agora eu vou aproveitar uma viagem deles à Denver - que eu não posso ir porque não tenho visto para os Estados Unidos, snif! - para curtir sozinha 5 dias no centro de Vancouver! para aprimorar o inglês e conhecer os pontos turísticos da cidade. Obviamente me comportando de forma discreta e contida. Of course!


Baseada na minha hsitória de vida que quase sempre algo bizarro acontece, eu já posso esperar por muitas aventuras. Ops! Não sei se fui clara. Quando eu disse "aprimorar o inglês" alguém entendeu que eu realmente não domino a Língua Inglesa? Pois é isso: eu entendo um pouco, mas praticamente não falo. Uma coisa eu sei: sou ótima em mímica! 


E que venha mais diversão!!!!


E por falar em diversão aproveito pra dizer o que está por vir por aqui. Nesse blog está garantido que  sempre haverá...  


Af! Tanto blábláblá cansa! Despois a gente fala disso.




Me desejem sorte!


Beijos e um sorriso.